quarta-feira, 15 de outubro de 2014

SOFTWARES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

SOFTWARES DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram softwares educacionais que prometem auxiliar na educação de jovens e adultos com deficiência intelectual. Apesar de os programas ainda estarem em configuração primária, podem ser extremamente úteis aos educadores que encontram dificuldades no seu dia a dia.
Ao todo são três softwares educacionais lançados pelo Projeto Participar. Aproximar é voltado para o ensino de gestos sociais para autistas, Participar para a alfabetização e Somar para o uso social da Matemática, como o uso de calculadora, de células monetárias e leitura de relógio digital.
As ferramentas foram pensadas e desenvolvidas por alunos e um professor do Departamento de Ciência da Computação da UnB, com uma consultoria pedagógica, visando atender às necessidades reais dos alunos.
Apesar de contar com recursos visuais e sonoros, os três programas foram pensados para ser executados em computadores mais antigos, como é o caso de computadores de muitas escolas no Brasil. Contendo indicações ao professor, seu objetivo é servir de apoio aos professores que trabalham com autistas e deficientes intelectuais.




A ferramenta já é utilizada em 650 escolas públicas do Distrito Federal, ou seja, já vem sendo testada em casos reais.
A importância do aprendizado dessas habilidades apresentadas nos softwares produzidos pelo grupo Participar é que são fundamentais para a autonomia e inserção social desse público. É daí que surge o nome do projeto: visando a maior participação dos deficientes intelectuais na vida social.
FONTE: http://www.projetoparticipar.unb.br/index.php/participar2 


quarta-feira, 28 de maio de 2014

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA ALUNOS COM TGD







Sistemas PCS: é um sistema gráfico- visual composto por símbolos pictográficos, ou seja, relacionados ao desenho das figuras que representam, sendo por isso mais apropriado para casos em que é esperado um nível simples de linguagem expressiva, vocabulário limitado e estruturas de frases curas.Podem ser utilizados juntamente com fotos, desenhos próprios, figuras de revistas, etc.A prancha é adequada ao usuário de acordo com a sua personalidade.
Atualmente existem livros de histórias que são adaptados com símbolos pictográficos de comunicação para pessoas que têm problemas de linguagem e comunicação.

A leitura apóia-se para além do texto e da ilustração, num sistema gráfico de comunicação utilizado internacionalmente Pictográficos de Comunicação (Mayer-Johnson). Este sistema baseia-se em imagens (pictogramas) muito simples, acompanhadas da palavra escrita, referente ao seu significado.Enquanto lê a história deve-se apontar ou ajudar a criança identificar cada símbolo.
As histórias podem ser utilizadas para os alunos com Transtorno Global do Desenvolvimento de diferentes faixas etárias,os recursos poderão ser utilizados na sala de aula comum, no Atendimento Educacional Especializado, na Biblioteca e em outro local que os profissionais determinem de acordo com a sua aplicabilidade.





 Sistema PECS (Picture Exchange Communication System): Este sistema utiliza cartões contendo fotos ou logotipos de coisas relevantes para a criança. Fomentando a comunicação, a resolução de problemas (pedir ajuda), a descriminação de figuras e a estruturação de frases. Pode-se iniciar com coisas que a criança gosta de comer e ensiná-la a utilizar os cartões como objeto de troca pelo que deseja.
Para se comunicar é necessário querer e saber como interagir e o que comunicar, as crianças com autismo têm dificuldade em interpretar a informação que as rodeia, e por isso têm dificuldades na comunicação.Por vezes as crianças com autismo apresentam pouca mímica facial, sendo difícil saber se existe disponibilidade para comunicar, e por isso têm também dificuldade em interpretar as expressões dos outros.Estas crianças preferem a comunicação visual à oral visto haver dificuldades ao nível da percepção, por isso são mais utilizados signos gráficos.



Vantagens :
- Auxilia as crianças sem linguagem, ou uma linguagem não funcional, a ter uma “voz”;
-Desenvolve a compreensão da comunicação;
-Desenvolve o encorajamento para a fala;
-Reduz a frustração e comportamentos inapropriados;
-Faz com que as escolhas sejam positivas;
-Desenvolve o uso da estrutura da linguagem;
-Pode ser usado por todos os  que rodeiam a criança.

Não é tão simples ensinarmos cores e formas geométricas para alunos com autismo, porém é possível desenvolver este aprendizado de maneira didática e prazerosa. Por isso, estamos compartilhando com pais e profissionais que trabalham com pessoas com autismo.




As cores e formas geométricas já na Educação Infantil fazem parte do currículo escolar dentro do conteúdo de matemática. Este conteúdo faz parte do nosso dia-a-dia por isso é tão importante ensinarmos aos nossos pequenos. Quando trabalhamos cores estamos também ensinando a criança a classificar. E o ato de aprendermos a classificar a partir das cores faz com que a criança perceba no mundo e na natureza os pequenos detalhes da beleza da vida. A idéia é fazer com que o aluno com autismo consiga generalizar este aprendizado e servirá de porta de entrada para outras vias do conhecimento.

Esta atividade ensina as cores primarias como o azul, vermelho, amarelo e verde com materiais de tampa de diversas garrafas inclusive a de Pet. As formas geométricas são trabalhadas com tampinhas de pet e palitos de picolé de plásticos coloridos. De forma intuitiva o aluno, logo de início consegue entender a atividade.

Passo-a-passo da AtividadeFormas geométricas e cores

Para esta atividade temos o quadrado, retângulo e triângulo impresso na folha A4 cada forma nas quatros cores que são Vermelho, azul, verde e amarelo, estas folhas são plastificadas para melhor durabilidade. Aqui são usados palitos de plásticos coloridos também pode ser usados palitos de madeira pintados. Os tamanhos dos lados das formas devem ter o mesmo dos palitos usados. O aluno deve sobrepor cada palito em cima dos lados das formas conforme as cores. No retângulo foram usados dois palitos nos lados maiores.

Atividade do Círculo com tampas de pet. A técnica usada é a mesma, basta fazer o desenho no mesmo tamanho das tampas de Pet, cada circunferência formada de vários círculos representados por cada tampa.


Atividade de Cores com tampas variadas com Velcro. Notem que a idéia agora é trabalhar só cores de forma generalizada, pois estamos usando tampas de vários tamanhos, para que seja entendido que a relação feita é a cor não importando o tipo de tampa. Obs.: os quadrados demarcados na folha neste momento não denotam uma forma geométrica e sim o lugar onde a peça deve ser colocada. Esta atividade deve ser desenvolvida em etapas.

1ª - Comece com uma cor em cada folha separada.




2ª - Depois que o aluno conseguir fazer as atividade em cores por vez, desenvolva então com duas cores ao mesmo tempo na mesma folha


 3º- Depois de ter exercitado nas etapas anteriores, trabalhe agora com as quatros cores ao mesmo tempo na mesma folha. 





4ª - Nesta última etapa também propomos o trabalho com as quatros cores ao mesmo tempo na folha, a diferença é que as cores não estão ordenadas exigindo um grau maior de dificuldade.




Veja que foram usados materiais reaproveitados como as tampas e palitos de plásticos, que aparentemente não serviriam para fazer nada além de poluir as ruas. Fica a dica de uma forma de uso didático desses materiais.
Muito importante que você aplique as atividades propostas, pois os resultados certamente surgirão.




Referências:
http://construindonasalamultiespecial.blogspot.com.br/

BEZ, Maria Rosangela.  SCALA - Sistema de comunicação alternativa para processos de inclusão em autismo: uma proposta integrada de desenvolvimento em contextos para aplicações móveis e web. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – UFRGS – Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação. Porto Alegre, 2014. 280p.




sábado, 19 de abril de 2014

SURDOCEGUEIRA & DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA(DMU)


SURDOCEGUEIRA & DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA(DMU)




SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
SURDOCEGUEIRA

A surdocegueira é uma terminologia adotada mundialmente para se referir a pessoas que tem perdas visuais e auditivas concomitantes em graus diferentes, podendo ser:
  •            Surdocego total: ausência total de visão e audição;
  •             Surdocego com surdez profunda associada com resíduo visual;
  •            Surdocego com surdez moderada associada com resíduo visual;
  •            Surdocego com surdez moderada ou leve com cegueira;
  •            Surdocego com perdas leves, tanto auditivas quanto visuais.

Pode ser:
    Congênita: quando a criança nasce Surdocega ou adquire a surdocegueira nos primeiros anos de vida antes da aquisição de uma língua (português ou Libras – Língua Brasileira de Sinais). Um exemplo mais freqüente destes casos é a criança com seqüelas da síndrome da rubéola congênita.
                      Adquirida: quando a pessoa ficou surdocega após a aquisição de uma língua, seja oral ou sinalizada. Os exemplos mais freqüentes deste grupo são pessoas com Síndrome de Usher.

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA(DMU)

    São consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que "têm mais de uma deficiência associada.É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o  funcionamento individual e o relacionamento social."MEC-/SEESP, 2002

No Brasil a deficiência múltipla é considerada como uma associação de duas deficiências ou mais. Na América Latina, América do Norte, Europa, Ásia e Oceania a Deficiência Múltipla só é considerada se há nas associações das Deficiências a Deficiência Intelectual.
Como pode ocorrer a Deficiência Múltipla no Brasil:
  •              Física e Psíquica
  •              Sensorial e Psíquica
  •               Sensorial e Física
  •              Física, Psíquica e Sensorial




NECESSIDADES ESPECÍFICAS
Surdocegueira

-Demonstram dificuldade em observar, compreender e imitar o comportamento de membros da família;
-Ensinar e incentivar de como usar sua visão e audição residuais, ou outros sentidos remanescentes;
-O ambiente deve ser planejado e organizado adequadamente;
-Apresentam habilidade reduzida para antecipar eventos futuros por pistas do ambiente.

Deficiência Múltipla

-Constituem um grupo com características específicas e peculiares e com necessidades únicas;
-Todas as interações de comunicação e atividades de aprendizagem devem respeitar a individualidade e a dignidade de cada aluno;
-Necessidade de um mediador;
-Proporcionar autonomia e independência;
-Adequação Postural.

SURDOCEGUEIRA / DEFICIÊNCIA
MÚLTIPLA

-Corpo é a realidade mais imediata,a partir dele se descobre o mundo e a si mesmo.
-Desenvolver o esquema corporal é de extrema importância.
-Buscar a sua verticalidade,equilíbrio postural, a articulação e a harmonização de seus movimentos.
-A autonomia em deslocamentos e movimentos.
-O aperfeiçoamento das coordenações viso motora, motora global e fina.
-Desenvolvimento da força muscular
-Quando não apresentam graves problemas motores, precisam aprender a usar as duas mãos.
-Possuem algum tipo de limitação na comunicação e no processamento e elaboração das informações recolhidas do seu entorno.



ESTRATÉGIAS QUE SÃO UTILIZADAS PARA AQUISIÇÃO DE COMUNICAÇÃO


SURDOCEGUEIRA

-Estimulação para utilização do tato;
-Importância de um mediador para trazer as informações de maneira integral e coerente se torna imprescindível;
-Sem os sistemas adequados de comunicação, o avanço nos estágios de desenvolvimento da linguagem pode levar mais tempo para ocorrer .
-Durante o processo de comunicação, o professor tem a função de antecipar, estimular e confirmar se ela está interpretando as informações e a todo momento comunicar o que
está acorrendo no ambiente;
-Se a comunicação efetiva não for estabelecida na infância, a pessoa pode ao crescer, tornar-se um adulto com comportamentos inadequados para se comunicar. 

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

-Todas as pessoas se comunicam, ainda que em diferentes níveis de simbolização e com formas de comunicação diversas; assim, considera-se que qualquer comportamento poderá ser uma tentativa de comunicação;
-Utilização de gestos ou movimentos com os quais tenham a intenção de comunicar-se e desfrutar das atividades propostas;
-Estabelecer códigos comunicativos entre o deficiente múltiplo e o receptor.



REFERÊNCIA
BOSCO, Ismênia C. M. G. MESQUITA, Sandra R. S. H. MAIA< Shirley R. Coletânea UFC-MEC/2010. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar-Fascículo 05:Surdocegueira e Deficiência Múltipla(2010).




quinta-feira, 13 de março de 2014

REFLEXÕES SOBRE O AEE E AS PESSOAS COM SURDEZ


A educação das pessoas com surdez sempre foi e continua sendo um desafio devido às dificuldades lingüísticas e sociais impostas a este sujeito ocasionando preconceitos e exclusão.Ao longo da história a educação das  pessoas com surdez passou por diferentes abordagens educacionais:o Oralismo que tinha por objetivo tornar o surdo um “falante”  a Comunicação Total que defendia a utilização de qualquer recurso lingüístico seja a língua de sinais, a língua oral ou códigos manuais, para facilitar a comunicação com as pessoas com surdez e o Bilinguismo que tem como proposta de ensino a utilização de duas línguas no espaço escolar: a língua de sinais ou primeira língua( L1) e a língua portuguesa como segunda língua (L2), na sua modalidade escrita. A política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva(MEC 2008) apresenta novas possibilidades para as pessoas surdas através do serviço complementar do AEE na escola, onde a língua de sinais e a língua portuguesa escrita são línguas de comunicação e instrução.O AEE  para pessoas com surdez  na perspectiva inclusiva, estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades desse ser humano, vislumbrando o seu pleno desenvolvimento e aprendizagem. As diferenças desses alunos serão respeitadas, considerando a obrigatoriedade dos dispositivos legais, que determinam o direito de uma educação bilíngüe, em que Libras e Língua Portuguesa escrita constituam línguas de instrução no desenvolvimento de todo o processo educativo. Dessa forma, o AEE PS precisa ser pensado em redes interligadas, sem hierarquização de conteúdos, sem dicotomizações, reducionismos; mas com uma ação conectada entre o pensar e o fazer pedagógico. Com isso, certamente, o ambiente de aprender a aprender será adequado e sustentará que o professor e o aluno com surdez   interajam com a sala de aula comum, produzam, pela mediação pela compreensão dos conhecimentos, a partir, de novas práticas metodológicas, com suas estratégias e recursos de ensino. Dessa forma, as práticas metodológicas do AEE PS, sob a ótica do pensar inclusivo, quer a conjunção, em que as partes e o todo estejam numa simbiose.
Para realizar essa simbiose, adotamos a Pedagogia Contextual Relacional. O sentido dessa pedagogia encontra-se em formar o ser humano, com base em contextos significativos, em que se procura desenvolvê-lo em todos os aspectos possíveis, tais como: na vontade, na inteligência, no conhecimento e em idéias sociais, despertando-o nas suas qualidades e estabelecendo um movimento relacional sadio entre o ser e o meio ambiente, descartando tudo que é inútil, sem valor real para a vida, conforme Damázio (2005).  Nesse sentido, o cotidiano adquire significado, quando se levam em conta todas as vivências contextuais relacionais que o ser humano em evolução experimenta. Nesse contexto, o aluno com surdez se sentirá situado e compreenderá com mais facilidade os conteúdos em estudo.De acordo com esses preceitos, essa ação pedagógica entre o conhecedor, o conhecimento e o conhecido, não fica restrita ao conhecimento do mundo físico, dos objetos no plano concreto. Ela também se realiza por meio de exercícios reflexivos, intuitivos e abstratos, baseados na complexidade do fenômeno inter e intra humanos e no meio vivencial, de forma processual, e exige muita investigação e atos educativos ligados à necessidade do aluno com surdez, por meio de sistemas complexos que são auto-organizados. Nesse conjunto, esse aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e lingüístico das duas línguas no AEE PS.
Para efetivar o cotidiano escolar do AEE PS, aplicamos a metodologia vivencial, que leva o aluno a aprender a aprender. Essa metodologia é compreendida como um caminho percorrido pelo professor, para favorecer as condições essenciais de aprendizagem do aluno com surdez, numa abordagem bilíngüe. Nesse sentido, o professor do AEE PS, na condição de autoridade, para gestar e com responsabilidade para construir o ambiente de aprendizagem para esse aluno, busca os métodos, escolhendo os melhores procedimentos e recursos para operacionalização da aula especializada.Assim, o professor, por meio dessa metodologia, adota os seguintes princípios básicos para o ato de aprender a aprender: o aluno com surdez pensa, questiona e levanta idéias sobre todas as coisas; ao levantar idéia, entra em conflito com os esquemas anteriores; ao entrar em conflito, busca respostas aos seus questionamentos, visando refutar ou confirmar o que está sendo investigado, estudado; ao descobrir sobre o saber investigado, tem um ato conseguido; esse ato conseguido precisa ser repetido, construindo a aprendizagem significativa; ao apreender o saber, a pessoa com surdez realizará sua aplicabilidade no seu cotidiano de vida.
Referência

 DAMÁZIO, M. F. M.; FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas com Surdez-Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista Inclusão: Brasília: MEC, V.5, 2010. p.46-57.

domingo, 8 de dezembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO




AUDIODESCRIÇÃO
"A audiodescrição é uma tecnologia assistiva que busca suprir a lacuna deixada pela comunicação visual, para aqueles que dela não conseguem tirar proveito. No atual estado da arte dos meios de comunicação, não há dúvidas de que a ausência da audiodescrição cria uma situação de desconforto. Inúmeros são os momentos em que sentimos falta de um detalhamento do que está acontecendo. Seja na televisão, teatro, cinema ou mesmo nas descrições de gráficos e figuras de um livro, ou imagens de uma página da internet, ela é fundamental para a participação efetiva das pessoas com deficiência na interação com a sociedade."
(Laércio Santana – Prodam)

Descrição de imagens na geração de material digital acessível, MECDAISY e audiodescrição

Com o propósito de orientar a produção das descrições de imagens de obras disponibilizadas por intermédio do software MECDAISY, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação publicou em 10 de abril de 2012 a NOTA TÉCNICA Nº 21 - Orientações para descrição de imagem na geração de material digital acessível, nos estudos e pesquisas sobre a Deficiência Visual e a Baixa Visão, com o intuito da busca da promoção da acessibilidade, temos a Audiodescrição como uma ferramenta da tecnologia assistiva a serviço da inclusão social.

filmesquevoam.com.br
Essa página foi desenvolvida especialmente para pessoas com deficiência visual. O Filmesquevoam produz e distribui filmes brasileiros independentes, e é patrocinado pela Fundação Telefonica/Vivo nos termos da Lei Federal 8.313 de incentivo à cultura.
Filmes com audiodescrição



Filmesquevoam é destaque na TV Record de Goiás, confira esta reportagem:

http://www.youtube.com/watch?v=EBbcluEoUD0

Peixe Frito em uma Aventura Rupestre:

http://www.youtube.com/watch?v=T-Ua5fKCejA

sábado, 19 de outubro de 2013

Jogo que favorece a aprendizagem do aluno com DI





JOGO DOS PONTINHOS
Este é um jogo que parece bem simples,mas além de ser  divertido ele propicia o desenvolvimento de algumas necessidades sociais de inter-relação.A criança aprende brincando,assim favorece o seu desenvolvimento e sua  aprendizagem .
Objetivos
  • Exercitar a atenção e concentração
  • Trabalhar com estratégia e planejamento
  • Desenvolver o raciocínio lógico
  • Trabalhar a coordenação viso-motora

Material
Papel
Canetas hidrográficas
Modo de jogar
Feito o quadro, cada jogador deverá traçar uma reta entre dois pontos.Só é permitido um traço em cada jogada.A estratégia do jogo é fechar quadradinhos e não permitir que o adversário feche.Cada vez que alguém consegue fechar um quadradinho, coloca dentro as iniciais de seu nome.
Ganha o jogo quem tiver no final o maior número de quadradinhos com suas iniciais.


EDUARDO                            SILAS
 09                                                05

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Tecnologia Assistiva

O atendimento educacional especializado é realizado na sala de recursos multifuncional, que é o espaço localizado na escola de educação básica onde se realiza esse tipo de atendimento. A sala de recursos multifuncional é constituída de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade, de equipamentos específicos e de professores com formação para realizar o atendimento educacional especializado. (BRASIL, 2008).
Além da abordagem pedagógica da educação especial, o professor do atendimento educacional especializado trabalha com as ferramentas tecnológicas específicas às necessidades dos alunos com deficiência.

 O serviço de tecnologia assistiva na escola tem por objetivo prover e orientar a utilização de recursos e/ou práticas que ampliem habilidades dos alunos com deficiência, favorecendo a participação nos desafios educacionais. A tecnologia assistiva pode ser um recurso facilitador, um instrumento ou utensílio que especificamente contribui no desempenho nas tarefas necessárias e/ou desejadas e que fazem parte dos desafios do cotidiano escolar. O serviço de tecnologia assistiva na educação, portanto, possui perfil propositivo e busca resolver as dificuldades dos alunos, encontrando alternativas para que eles participem e atuem positivamente nas várias atividades propostas no currículo comum.

MATERIAIS E RECURSOS ADAPTADOS

Cada aluno apresenta um tipo de NEE em especial, os materiais devem ser adaptados com o propósito de facilitar e auxiliar o aprendizado desse aluno. Os materiais devem ser confeccionados a partir da n.ecessidade do aluno em sala de aula.

Devemos levar em consideração alguns pontos necessários para a confecção do material:

• Necessidades do aluno;
• Características físicas e motoras;
• O desenvolvimento e interação do aluno no ambiente de aula
• Observar o aluno no contexto em sala de aula;
• Definir os materiais utilizados;
• Experimentar o material com o aluno;
• Observar se o material supriu as necessidades do aluno, adaptando sempre que necessário.
  COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
A CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.
Com o objetivo de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como cartões de comunicação, pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características que atendem às necessidades deste usuário.
O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês Augmentative and Alternative Communication - AAC. Além do termo resumido "Comunicação Alternativa", no Brasil encontramos também as terminologias "Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA".
Cartões de comunicação



Para a confecção de recursos de comunicação alternativa como cartões de comunicação e pranchas de comunicação são utilizados os sistemas de símbolos gráficos, que são uma coleção de imagens gráficas que apresentam características comuns entre si e foram criados para responder a diferentes exigências ou necessidades dos usuários.
Existem diferentes sistemas simbólicos, sendo os mais importantes: PCS, Blissymbols, Rebus, PIC e Picsyms.